Como escolher o seu parceiro de negócios? 

Para mim, uma parceria de negócios é similar a um casamento. O casamento pode ser visto como um contrato legal entre cônjuges, que estabelece direitos e obrigações entre eles, entre eles e os seus filhos, bem como com a sociedade em geral. As pessoas se casam por diversos motivos, incluindo questões jurídicas, sociais, emocionais, financeiras, espirituais e religiosas. 

Agora, começar uma sociedade pode ser visto como um contrato legal entre sócios (na maioria das vezes, acionistas), que também estabelece direitos e obrigações entre eles, entre eles e o negócio, bem como com a sociedade em geral. É por esse motivo que os contadores e advogados recomendam a elaboração de um acordo de acionista  ( em ingles Shareholder agreement). Os sócios se unem por diversas razões, incluindo a criação, gestão ou lançamento de um produto, ou serviço novo, ou mesmo no formato de uma joint venture. Uma joint venture (ou joint venture em português) é uma forma de associação entre duas ou mais empresas que se unem para trabalhar em um projeto específico, compartilhando recursos, riscos e lucros. 

É primordial que, antes de se tornar sócio de outra pessoa, fique muito claro o que se espera de cada um. De volta para a analogia com o um casamento, no início de qualquer relação, os cônjuges estão felizes um com o outro, mas para manter uma relação sólida, saudável e duradoura, deve-se garantir que todos os objetivos sejam alcançados – os individuais e os que foram planejados em conjunto. E pessoas diferentes têm objetivos individuais diferentes. Cada parceiro também deve apoiar as escolhas um do outro. 

Em uma relação de negócios, cada parceiro deve assegurar que ambos contribuam de forma individual para garantir que o empreendimento seja bem sucedido, independentemente do perfil de cada parceiro. Eu conheci muitas sociedades empresariais que não funcionaram porque o sócio que era mais experiente e que tinha mais recurso passou por cima do sócio menos previlegiado.    No final das contas, ninguém ganhou com a sociedade.

O que você deve esperar de um parceiro de negócios? 

Experiência empresarial 

Caso tenha habilidades empresariais limitadas, um parceiro experiente pode ajudá-lo. Dependendo da experiência que o seu sócio tem, ele pode ajudá-lo a evitar alguns erros (principalmente durante a fase inicial), o que, definitivamente, pouparia tempo e dinheiro. 

Por outro lado, deve ficar claro o que você espera dele, quais serão as tarefas do seu sócio e quem irá tomar as decisões. Uma opção de ter um sócio com experiencia empresarial seria a de buscar um consultor  de negócios. Um consultor de negócios é um profissional especializado em ajudar empresas a melhorar seu desempenho e eficiência.

Consultores de negócios desempenham um papel crucial em ajudar empresas a identificar desafios e implementar soluções eficazes. Eles podem ser contratados por curto ou longo prazo, dependendo das necessidades da sua empresa.

Alguns consultores de negócios são especialistas em algumas áreas como:Gestão Financeira, Marketing,Operações e Recursos Humanos.

Dinheiro 

Qualquer negócio precisará de dinheiro mais cedo ou mais tarde. Para simplificar, podemos separar a necessidade de investimento em um negócio em duas categorias: fase inicial (start-up) e etapa de crescimento. Obviamente, o investimento inicial somente ocorre uma vez, quando o negócio é estabelecido. Ele é composto de dinheiro para estruturar o seu empreendimento (equipamentos, mobiliário, estoque e outros) e capital de giro para manter o seu funcionamento até os custos serem pagos. Se o seu objetivo é crescer cada vez mais, haverá momentos em que irá precisar de dinheiro extra para aumentar novamente a estrutura do negócio. Por exemplo, mudar-se para uma instalação nova e maior, contratar novos funcionários, software novo e equipamentos novos.  

Um sócio pode contribuir com a empresa financeiramente. Neste caso, ele se tornará um parceiro investidor e, como tal, vai querer o dinheiro de volta com um retorno financeiro positivo.  É muito importante que vocês alinhem as expectivas do tempo para retorno do investimento. Eu já vi muitos casos no qual o investidor inexperiente retirou o investimento muito rápido e criou uma situação de stress financeiro enorme na empresa. Este tipo de situação pode inclusive levar a empresa a falência. Fica aqui novamente a recomendação de você sempre formalizar um documento com o investidor com todas as regras do investimento para evitar este tipo de situação. Você deve evitar  sempre um investidor inexperiente que não entende devidamente do negócio.

O parceiro investidor pode investir no seu empreendimento, adquirir algumas ações com a opção de vendê-las mais tarde ou investir no negócio por meio da aquisição de algumas ações, mas sem esperar vendê-las no futuro. Além disso, um sócio também pode ajudar a gerencia-lo ou pode somente investir numerário e não participar da gestão da empresa no dia a dia. Você precisa certificar-se de que entende a diferença entre eles. Não pode se queixar a um parceiro investidor que ele não está trabalhando na empresa diariamente, se isso não foi acordado antes. 

Outra opção seria obter um empréstimo. Além disso, é necessário entender o que é um empréstimo. É tomar dinheiro emprestado de um indivíduo (pode ser alguém da sua família, amigo, ou um indivíduo sem alguma relação), organização (empresa privada ou banco) ou outra entidade. É um crédito concedido por uma entidade (organização ou indivíduo) a outra entidade a uma taxa de juros. O empréstimo pode ser garantido ou não-garantido. Lembre-se sempre que você deve pagar o empréstimo. É preciso evitar que o seu nome seja citado como devedor (mau pagador) pelo credor (indivíduo ou organização). Além disso, certifique-se de que o seu crédito (empréstimo) seja calculado para não solicitar mais numerário no futuro. Os credores não gostam de pessoas que não conhecem suficientemente o próprio negócio, por não saber exatamente a quantia de fluxo de caixa necessária para o seu devido funcionamento.

Sócio ativo 

Às vezes, ter um sócio ativo pode ser ideal para o negócio ser bem sucedido. Todos nós temos nossos pontos fortes e fracos. Eu darei um exemplo. Na minha experiência, a grande maioria dos nossos clientes na área criativa exemplo: marketing e produção de videos, não possuem e não gostam muito de administrar a empresa. Alguns dos melhores vendedores que conheço pessoalmente, odeiam realizar tarefas administrativas. É espantoso ver que alguns deles nem querem saber o desempenho financeiro da empresa todo mês.

 Ter um sócio comprometido, que compreende as responsabilidades administrativas, pode possivelmente ajudá-lo neste ponto fraco. Mas certifique-se de que o seu sócio entenda o que se espera dele. Em vez de ter um sócio, você pode contratar um novo funcionário, que pode fazer a mesma coisa. Por favor, lembre-se de que o seu negócio precisa pagar o salário do novo funcionário. Se estiver disposto a ter um sócio ativo, vocês dois precisam acordar quanto cada um dos sócios ativos irá ganhar. O que eu vejo como regra geral em pequenos negócios é que o sócio que trabalha recebe salário. O que não trabalha não recebe salário. O sacrifício é necessário, às vezes, principalmente durante a fase inicial do negócio. Na fase inicial, vejo diretores sacrificando os seus salários durante o primeiro, segundo ou até terceiro ano para garantir que a empresa tenha dinheiro para manter o negócio funcionando ou mesmo para investir. Por que você deve tirar o dinheiro da empresa que será sua fonte de renda no futuro?

 Não faz sentido realocar tempo e energia em um negócio que pode ser encerrado, só porque você decidiu receber um salário que, no final, irá sacrificar o seu sucesso. Pense nisso com cuidado. 

“Network” de parceiros de negócios (clientes e fornecedores)

Mesmo tendo a ideia mais inovadora, um ótimo modelo empresarial não significa necessariamente que o seu negócio será bem sucedido. A falta de clientes ou não tendo vendas o suficiente para cobrir os custos e despesas é muito perigoso, financeiramente falando. 

 Um parceiro de negócios bem relacionado pode apresentá-lo a possíveis clientes, que podem gerar vendas. Em algumas indústrias comandadas por um pequeno número de participantes, ser apresentado a um importante sujeito, com poder de decisão para comprar da sua empresa, pode trazer uma enorme contribuição ao seu negócio. É preciso certificar-se de que o seu parceiro de negócios seja honesto nestas apresentações. Você pode até assinar um contrato condicional que tenha uma clausula dizendo que se ele o apresenta a um possível cliente, ele se tornará o seu sócio. Além disso, você tem outra opção disponível. Não é obrigado a tê-lo como sócio. Pode estabelecer uma relação comercial, na qual a sua empresa pagará uma comissão por cada negócio que ele gerar para sua empresa.

Um contato com um grande fornecedor, também pode ser o que trará êxito a sua empresa. Neste caso, um parceiro de negócios pode atrair o fornecedor que você mais precisa. O mesmo conceito de apresentação pode ser aplicado aqui. Pode oferecer a ele uma porcentagem sobre cada acordo com fornecedor, em vez de tê-lo como sócio.

Tenho observado muitas parcerias empresariais que funcionam bem, quando um dos parceiros conhece o trabalho técnico e também sabe como gerir a mão-de-obra para fazer esse trabalho. Ele atraiu um parceiro de negócios que era um administrador e gerente experiente e também atraiu o principal cliente que representa sozinho 90% do volume de negócios.  Eles têm um conjunto de habilidades diferentes e cada um deles toma uma decisão que é somente relevante para sua área de conhecimento. Funcionalmente, esta é a receita para o sucesso. 

Parceiros de negócios no exterior 

Ter um parceiro para expandir o seu negócio em outra jurisdição pode ser uma boa ideia. No entanto, é preciso encontrar o candidato ideal. Se você precisa de alguém para estruturar o seu negócio internacionalmente, bem como administrá-lo em países que você não conhece muito bem, o candidato deve ser uma pessoa comprometida. Certifique-se de pedir indiretamente comprovações de experiências anteriores. Em minha opinião, muitas pessoas, sem dúvida, falam mais do que fazem. Um indivíduo pode ser o vendedor do ano, mas quando se necessita que algo seja feito, ele não faz. Uma possível solução  seria se você encontrasse uma empresa, bem estruturada, que tivesse interesse em vender e entregar os produtos ou serviços da sua empresa. Neste caso, certifique-se de elaborar um contrato detalhado para evitar problemas no futuro.

Quais são as opções quando uma parceria de negócios não está funcionando como ambos gostariam?

Voltando à comparação com o casamento, alguns casais viverão juntos para sempre. Além disso, às vezes – como em qualquer relação duradoura – o casal pode passar temporariamente por uma fase ruim. A única forma de resolver qualquer desentendimento é conversar um com o outro. O divórcio é o fim de um casamento ou união conjugal, a anulação e/ou reorganização dos deveres e responsabilidades legais. Como o casamento pode ser visto como um contrato, um status ou uma combinação de ambos, a recusa ou inabilidade de um dos parceiros de realizar as obrigações estipuladas no mesmo, pode constituir um motivo de divórcio para o outro parceiro.

Se a sua relação empresarial não está funcionando como o esperado, eu o aconselharia a se reunir com o seu parceiro para discutir as questões. O ideal seria que ambos estabelecessem uma reunião mensal para discutir a relação empresarial. Não falar claramente, um com o outro, sobre qualquer problema pode custar tempo e dinheiro.

Se necessário, pode indicar outra pessoa (sugiro um advogado) para mediar a reunião entre você e o seu parceiro. Se um mediador não ajudar a melhorar a relação empresarial, eu consideraria as opções a seguir: 

Vender as ações para o outro parceiro

Esta opção é autoexplicativa. Um parceiro pode comprar as ações do outro. Uma avaliação independente do negócio também pode ser feita para assegurar que o preço proposto das ações não seja sobre ou subestimado. Se não estiver claro, uma segunda ou terceira avaliação independente deve ser feita para encontrar o preço real correto.

Vender as ações para uma nova pessoa ou organização

Na grande maioria dos casos (empreendimentos pequenos e médios), as ações de um sócio devem ser oferecidas primeiramente aos outros acionistas existentes. Sem dúvida, recomendo que o vendedor e comprador tenham um aconselhamento jurídico antes de estabelecer um acordo.

Vender todo o negócio a uma pessoa ou organização diferente

Neste caso, um possível comprador deve ser encontrado e o negócio será vendido. O que é importante ter em mente ao vende-lo é que ele é somente atrativo quando contribui de forma positiva. Um negócio de um milhão com uma perda de 1% é, geralmente, menos atrativo aos investidores – portanto, mais difícil de vender – do que um negócio de cem mil com um lucro de 20% – e esses números são muito realistas.

Dividir o negócio – (clientes)

Não conheço muitos sócios que o dividiram de forma igualitária. Geralmente, um dos parceiros deixa o negócio e abre uma empresa diferente, trabalhando na mesma área. Desta forma, eles dividem o número de clientes igualmente. 

Fechar o negócio.

Esta opção seria a última ideal. Basicamente, ambos os sócios tomam a decisão de fechar o negócio. Ambos sairão de mãos vazias. 

Escolher o parceiro de negócios ideal é uma tarefa desafiadora, mas essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. Assim como em um casamento, a parceria empresarial exige alinhamento de objetivos, valores e expectativas, além de uma comunicação aberta e transparente. A complementaridade de habilidades, o comprometimento mútuo e a formalização de acordos, como o Shareholder Agreement, são elementos fundamentais que podem prevenir conflitos e garantir um relacionamento harmonioso e produtivo. Com dedicação, planejamento e uma análise criteriosa de potenciais parceiros, você estará mais preparado para construir uma sociedade sólida e sustentável que contribua para o crescimento do negócio.

  • Faça uma Autoavaliação: Antes de buscar um parceiro, identifique suas próprias habilidades, pontos fracos e o que você espera de uma parceria.
  • Pesquise e Escolha com Cuidado: Não tenha pressa! Analise o histórico, as habilidades e a reputação de potenciais sócios antes de tomar uma decisão.
  • Formalize a Parceria: Redija um Shareholder Agreement claro e detalhado, cobrindo aspectos como divisão de lucros, responsabilidades e como lidar com possíveis conflitos.
  • Estabeleça uma Rotina de Comunicação: Realize reuniões regulares com seu sócio para alinhar expectativas, discutir o progresso do negócio e resolver problemas.
  • Teste Antes de Formalizar: Sempre que possível, trabalhe com o potencial sócio em projetos menores para entender melhor seu estilo de trabalho e compatibilidade.
  • Busque Conhecimento e Apoio: Invista em capacitação sobre gestão de negócios e, se necessário, busque consultores ou mentores especializados para orientar a parceria.
  • Planeje o Futuro: Discuta e documente os planos de expansão, estratégias de saída e outras decisões estratégicas para preparar o negócio para o longo prazo.

Segue abaixo um resumo do que eu acho que é importante que você considere quando se você está pensando em incluir um sócio na sua empresa : 

1. Alinhamento de valores e visão

  • Certifique-se de que vocês compartilham os mesmos valores, visão de futuro e propósito para o negócio.
  • Divergências nessas áreas costumam gerar conflitos a longo prazo.

2. Complementaridade de habilidades

  • Um bom sócio deve somar àquilo que você não domina. Por exemplo, se você é bom em operações, um sócio com experiência em vendas ou finanças pode agregar muito.
  • Habilidades técnicas e comportamentais devem ser avaliadas.

3. Confiança e reputação

  • O sócio ideal é alguém em quem você confia plenamente. Analise o histórico, referências e caráter.
  • Busque informações sobre a reputação da pessoa no mercado.

4. Experiência e compromisso

  • Prefira pessoas que já tenham experiência na área ou mostrem disposição para aprender.
  • O compromisso com o negócio deve ser igual ou maior que o seu.

5. Comunicação e transparência

  • A comunicação entre sócios precisa ser aberta, honesta e frequente.
  • Estabeleça desde o início rotinas de diálogo e prestação de contas.

6. Compatibilidade financeira

  • Avalie se ambos têm expectativas semelhantes sobre investimentos, retirada de lucros e tolerância a riscos financeiros.

7. Teste antes de formalizar

  • Se possível, trabalhem juntos em projetos curtos antes de formalizar a sociedade. Isso ajuda a entender o estilo de trabalho do outro.

8. Documentação clara

  • Formalize a sociedade com um contrato detalhando responsabilidades, direitos, deveres e regras de saída.

Checklist para Escolher um Sócio de Negócios

  • Valores alinhados
    • Os valores pessoais e profissionais são compatíveis?
  • Visão de futuro
    • Vocês compartilham a mesma visão e objetivos para o negócio?
  • Habilidades complementares
    • O sócio possui competências que você não tem?
  • Experiência relevante
    • Ele(a) possui experiência na área de atuação do negócio?
  • Confiança
    • Você confia na integridade e no caráter desse potencial sócio?
  • Reputação no mercado
    • Buscou referências e pesquisas sobre a reputação dele(a)?
  • Comprometimento
    • O nível de dedicação ao negócio será compatível com o seu?
  • Saúde financeira
    • O sócio tem situação financeira estável? Tem restrições em órgãos de crédito?
  • Expectativas financeiras
    • Há alinhamento quanto ao investimento, retirada de lucros e reinvestimentos?
  • Capacidade de comunicação
    • A comunicação entre vocês é clara, aberta e transparente?
  • Tomada de decisão
    • O sócio lida bem com divergências e sabe negociar decisões?
  • Trabalho em equipe
    • Vocês já trabalharam juntos em algum projeto? Se não, façam um teste antes!
  • Documentação formal
    • Existem contratos claros sobre responsabilidades, direitos, deveres e critérios de saída?
  • Planejamento de saída
    • Existe um acordo prévio de como agir em caso de desistência de um dos sócios?
  • Apoio em momentos difíceis
    • Você acredita que poderá contar com essa pessoa nos desafios e crises?

 O que é um Shareholder Agreement (Acordo de Acionistas)?

O Shareholder Agreement, conhecido em português como acordo de acionistas, é um contrato firmado entre os sócios ou acionistas de uma empresa com o objetivo de estabelecer regras claras sobre a relação societária, direitos e deveres das partes, formas de tomada de decisões e meios para solucionar conflitos. Na minha opinião não tem como entrar em uma sociedade sem a preparação deste documento. Nos últimos 20 anos ajudando os empresários eu já perdi a conta de quantas sociedade que acabaram em desastre poderiam ter sido mantidas caso os sócios tivessem dedicado tempo e energia para a preparação do acordo de acionistas. 

Segue abaixo os principais Objetivos do Acordo de Acionistas:

  • Garantir previsibilidade e segurança nas relações entre sócios.
  • Evitar conflitos internos estabelecendo regras de conduta, voto e participação.
  • Definir critérios de distribuição de lucros, entrada e saída de sócios, e proteção de minoritários.
  • Determinar procedimentos em situações como venda de ações, sucessão ou dissolução da sociedade.

Quais são os itens Comuns em um Shareholder Agreement?

  1. Direito de voto e administração

Define como serão tomadas as decisões estratégicas e operacionais, inclusive quóruns e direito de veto.

  1. Regras de transferência de ações

Estabelece se, como e quando os acionistas podem vender suas ações, além de mecanismos como direito de preferência, tag along e drag along.

  1. Entrada e saída de sócios

Detalha as condições para admissão de novos acionistas ou retirada dos atuais, com critérios de avaliação e pagamento.

  1. Distribuição de lucros e política de dividendos

Especifica como será feita a distribuição dos resultados da empresa entre os acionistas.

  1. Cláusulas de não competição e confidencialidade

Impedem que sócios concorram com a empresa ou divulguem informações sensíveis.

  1. Resolução de conflitos

Indica mecanismos para solução de divergências, como mediação, arbitragem ou foro específico.

Por que é importante ter um Shareholder Agreement?

O acordo de acionistas é fundamental para prevenir conflitos, proteger os interesses dos sócios e fortalecer a governança corporativa da empresa. Ele complementa o contrato social ou estatuto e traz regras personalizadas de acordo com a realidade e os objetivos dos envolvidos.

Vamos elevar o nível da sua empresa!

Tem dúvidas e precisa de orientação estratégica? Entre em contato com a minha equipe!

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